sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Votar em Dilma é defender o Brasil!

...Votar em Dilma não é apenas assegurar as mínimas conquistas neste período de 12 anos de mandatos consecutivos do Partido dos Trabalhadores, mas a certeza da continuidade do caminho democrático do país, sua relação de respeito político com os demais países da América Latina e não permitir o retrocesso e a aventura imperialista das oligarquias, que dominam a economia e as estruturas arcaicas da sociedade. É garantir a continuidade da luta do povo brasileiro e latino-americano à sua libertação que se fará inexoravelmente diante das difíceis decisões e dramáticas ações decorrentes da crise do capital no país e no mundo. Por isso nosso voto continua em Dilma Rousseff!

Isto não significa um apoio acrítico ou que nos iludamos com as possibilidades de conquistar os objetivos históricos da classe operária e do povo pobre no país através do processo eleitoral e de governos dentro das regras do capital, mas a clara análise que diante da correlação de forças do momento histórico esta via de luta cumpre importância fundamental para o prosseguimento da luta sob novas condições que necessariamente estão por vir.

Nestes termos, nossas palavras de ordem são:

Defender o povo brasileiro!

Votar em Dilma Rousseff!

Derrotar Marina, Aécio e o plano reacionário das oligarquias!

 

TEXTO NA INTEGRA

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Plano Nacional de Educação e a luta dos trabalhadores


      A batalha recente por mais verbas para a educação não se localizava nas
proximidades dos estádios onde vai ocorrer a Copa do Mundo, mas sim no Congresso Nacional.
       Há quatro anos Câmara e Senado debatiam o projeto do novo Plano Nacional de Educação (PNE) destinado a definir os rumos da educação nacional para o período 2011-2020. De imediato, salta aos olhos a demora de três anos para sua aprovação.
         Quais as dificuldades para se chegar a um acordo?
    É fato corrente que nas últimas décadas houve um crescimento significativo do acesso à escola, mas além de um conhecimento cada vez mais restrito a pontos específicos da ciência e da técnica, chama a atenção de todos os interessados no problema da educação a baixa qualidade da formação dos estudantes. O acesso ao ensino fundamental praticamente se universalizou, já que 97% dos brasileiros entre 7 e 14 anos estão matriculados.
      O analfabetismo funcional sofreu uma queda nos últimos 12 anos: em 2002 o Brasil apresentava um total de 32,1 milhões de analfabetos funcionais, o que representava 26% da população entre 15 anos ou mais de idade; hoje representa 18%. Nos últimos 12 anos foram criadas 14 universidades. É uma situação tão grave que mesmos os avanços parecem pouco notados. Como explicar esse quadro? 

Essa matéria foi publicada na Edição 473 do Jornal Inverta, em 26/06/2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Em defesa da sede da Inverta Cooperativa


A Inverta Cooperativa está lançando uma campanha em defesa da sua sede.
Acreditamos que o centro histórico do Rio de Janeiro deve ser preservado. Não apenas seus prédios, mas também o patrimônio cultural e social dos diversos espaços culturais onde os trabalhadores exerçam suas atividades há décadas.
A Inverta Cooperativa de Trabalhadores em Serviços Editoriais e Noticiosos LTDA, sociedade cooperativa, sem fins lucrativos, fundada em 1994, responsável por dezenas de publicações, entre elas o Jornal lnverta, é sediada na Rua Regente Feijó, 4 Sobreloja, Centro, Rio de Janeiro, RJ.
Difusora de Cultura através da literatura, na Inverta Cooperativa funciona a Biblioteca Arlindo Pinho, organizada em conjunto com o Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais, que contém milhares de livros raros de ciências humanas, com acesso gratuito disponível a qualquer cidadão.
O CEPPES, responsável pela criação da Inverta em 1991 é também a direção executiva da Rede de Economia Global - REGGEN, Cátedra de Economia Global da UNESCO.
Cumprimos o parágrafo único do Artigo 4° da constituição brasileira ao promovermos a integração latino-americana através da reimpressão do Jornal Granma Internacional de Cuba e da representação comercial da Agência de Notícias Latino-Americana Prensa Latina.
O imóvel, que abriga a Cooperativa Inverta há 20 anos, é de propriedade do Estado do Rio de Janeiro, com o qual foi assinado uma cessão de uso em 1994.
Durante todo esse período, sempre nos mantivemos adimplentes, sem haver atrasado um único pagamento, dos quais mantemos todos os comprovantes.
Dessa forma, foi com surpresa e aprensão que nos informamos de que o Estado, através da Rioprevidência, está buscando se alienar do imóvel, o que interfere diretamente em nossas atividades de difusão cultural e distribuição de literatura.
Em um período de Crise do Capital, as Cooperativas são uma das formas de defesa que a classe operária tem  para sobreviver.
O Estado tem a obrigação constitucional de promover a economia popular e não de remodelar a cidade ao gosto do grande capital.
Acreditamos que o centro histórico do Rio de Janeiro deve ser preservado. Não apenas seus prédios, mas também o patrimônio cultural e social dos diversos espaços culturais onde os trabalhadores exerçam suas atividades há décadas.
Mantemos nossa campanha permanente pelo espaço no qual os trabalhadores da Inverta Cooperativa possam exercer seu trabalho com dignidade.
Agradecemos a todos os nossos leitores e colaboradores pela permanente solidariedade recebida.

Trabalhadores da Inverta Cooperativa

Essa matéria foi publicada na Edição 471 do Jornal Inverta, em 12/03/2014